NOVA ROUPAGEM-AMAR, AMAR
Este dilema de amor que nos persegue
Como um desfecho sem fronteiras desleais
Oras se afirma em vãs promessas
Oras se misturam em doces ais
Amor feitiço, sentimento e loucura
Que por fazer ao casual bem despojado
Reduzem as bromélias ao triste fado
Com uma poluição sem fino trato
E sobram as Amélias e Camélias
A triste aceitação do amor negado
Consolo ao coração total despido
Sussurros que sobrepuja a revelia
Pulsando desprendida ao seu fardo
Veneração e todo zelo ao seu amado
O multifacetário sentimento
Que traz tanto alegria quanto dor,
Ao dicotomizar-se num momento
Quando abarcando espinho trama a flor.
Às vezes um atroz ressentimento
Motiva, sem juízo, um dissabor,
Difícil, bem difícil recompor
A casa destruída pelo vento.
Porém a divindade que o criou
Em flecha penetrante e dolorida
O rumo desta história demarcou.
A lama reproduz a nobre vida,
O vácuo é a maior insensatez,
Da lágrima e do riso, amor se fez...
SOGUEIRA
Marcos Loures
Este dilema de amor que nos persegue
Como um desfecho sem fronteiras desleais
Oras se afirma em vãs promessas
Oras se misturam em doces ais
Amor feitiço, sentimento e loucura
Que por fazer ao casual bem despojado
Reduzem as bromélias ao triste fado
Com uma poluição sem fino trato
E sobram as Amélias e Camélias
A triste aceitação do amor negado
Consolo ao coração total despido
Sussurros que sobrepuja a revelia
Pulsando desprendida ao seu fardo
Veneração e todo zelo ao seu amado
O multifacetário sentimento
Que traz tanto alegria quanto dor,
Ao dicotomizar-se num momento
Quando abarcando espinho trama a flor.
Às vezes um atroz ressentimento
Motiva, sem juízo, um dissabor,
Difícil, bem difícil recompor
A casa destruída pelo vento.
Porém a divindade que o criou
Em flecha penetrante e dolorida
O rumo desta história demarcou.
A lama reproduz a nobre vida,
O vácuo é a maior insensatez,
Da lágrima e do riso, amor se fez...
SOGUEIRA
Marcos Loures