Mares Distantes

Quando navegares por mares distantes

Lembre-se de quem nunca te esquece

Se morreres enfim e não ides adiante

Saiba que eu faço por ti uma prece

Se acordares na brisa do mundo que finda

Os cabelos molhados nos ventos cortantes

Se voltares enfim eu não sei ainda

Aqui te espero sempre minha doce amante

Seria feliz em ser, mas não sou teu porto

Na vastidão inútil deste amor por você

No despertar desta saudade

Neste morno e eterno entardecer

Em meus sonhos encontrei a liberdade

Na realidade nunca eu tive teu amor

Mas sobrevivi. . .

E em sonhos conquistei a eternidade

Na realidade eu nunca a tive e para sempre

Eu ti perdi. . .

alexandre montalvan
Enviado por alexandre montalvan em 17/12/2014
Código do texto: T5073095
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