Prado

Caia a noite, a alegria

Invadia alma, o clarão da lua

Nos montes surgia e a brisa

Agitada a relva tombava.

O morro descampado

Verde se tornava

A relva o cobria

Qual juba do mico-leão doirado

Antes do romper da aurora

A colina o clarão cingia

Cantavam os seresteiros

E o vaqueiro a coxilha subia.

Aos seresteiros me juntei,

Cantei para o inconsciente ouvir

A canção que eu mais gostava:

Ave-Maria de Bach/Gounod.

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 16/12/2014
Reeditado em 17/12/2014
Código do texto: T5071860
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