Prado
Caia a noite, a alegria
Invadia alma, o clarão da lua
Nos montes surgia e a brisa
Agitada a relva tombava.
O morro descampado
Verde se tornava
A relva o cobria
Qual juba do mico-leão doirado
Antes do romper da aurora
A colina o clarão cingia
Cantavam os seresteiros
E o vaqueiro a coxilha subia.
Aos seresteiros me juntei,
Cantei para o inconsciente ouvir
A canção que eu mais gostava:
Ave-Maria de Bach/Gounod.