Elo Prosaico

Da poeira poética

Dor... Que se contrai no sentir,

A esmo de um dia cinza ou

A esmo de uma noite de breu,

Palpitando por folhas e camafeus

Dourados como sol,

Prateados como a lua.

A brisa, ah...

Esta brinca com xale

Hoje em violeta,

Ocultando os seios

Não o pingente lacrimejado

Da face d’onde a mão,

Afaga...

Há palavras que pecam,

Outras revelam-se na confissão

Dos versos entre laço dos

Codinomes

Ora amor, ora amar.

14/12/2014

Porto Alegre - RS