Fascínio
Enalteço a poesia porque me emocionou
A vida que um dia me fez rir ou chorar
A beleza que um dia me fez amar
À dimensão do prazer que a alma sonhou.
E por amar me envelheci olhando a lua,
O brilho das estrelas no céu desconhecido
Por acreditar no coração da estrada nua
E na alma oculta do mensageiro perdido.
Vivi como fosse a vida um sonho infinito
Inventando amor para te oferecer,
Sonhei um mundo colorido em minhas mãos
Para viver o amor que julguei de certo merecer.
É preciso saber viver, disse a velha canção,
Aprender sem dúvida eu quero sempre mais,
A persistir o fascínio da alegria pela vida
Que a todo instante no sentimento este amor refaz.