És acaso filho de Apolo?

És acaso filho de Apolo?

Um jovem Deus da beleza

Que me conduziu ao céu

Levantando dos mistérios o véu

Com teu olhar e pureza

Que hoje, distante eu imploro

Teu beijo é néctar dos deuses

Que desejo provar muitas vezes

Tuas mãos de seda

Deslizam pela minha pele aveludada

E assim nós nos amamos

Numa clareira, longe de olhos humanos

Ao nosso redor ninfas dançam

Mas teus olhos não se encantam

Pois teu olhar é só meu

Como teu coração prometeu

E meus olhos são só teus

Pois meu coração nunca lhe dirá adeus

Mas de repente tudo acabou!

O encanto que unia deus e mortal findou

Numa nuvem dourada você partiu

Nem me disse adeus, me abandonou

Continuei te amando, mas você não viu

E a dor do adeus fui eu quem sentiu.

(*** Poesia que talvez seja parte do novo romance que estou escrevendo ***)

Bob Regina
Enviado por Bob Regina em 12/12/2014
Código do texto: T5067286
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