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Ela chegou provando o vinho advindo do meu sangue, comeu o pão e escolheu entre o sim e o não de meus pecados. Ela me mostrou os inúmeros lados de uma moeda, jogou-a pra cima e decidiu minha sorte. A árvore do medo deixou raízes em minha boca, e ela regou-a com sua saliva da morte, semeando as flores negras da incerteza. 12 apóstolos foram mortos para que fôssemos expulsos do paraíso, e virássemos vendedores de maçãs proibidas. Te crucifiquei em meu peito para renascer e me dar uma carona para o céu... da sua boca. Nossos anjos perderam suas asas e agora voam com o bater de nossas línguas. Te amo sobre todas as coisas, sobre a cama, sobre a mesa, sobre o teto, e sobre você não posso dizer nada, pois estarei usando seu nome em vão, enquanto uso seu corpo em um vão. Nosso livro sagrado foi traduzido em nossas línguas para que ninguém consiga ler. Ela chegou me oferecendo um mar de vinho advindo de seu sangue, o mar abriu no meio, fechou e eu fiquei.