Em meio há tantos
Prefiro ser um maluco
Andando num universo bem distante
Tentando ver a vida cm um olhar de um cego
Dizer que ela nunca foi tão desconcertante
Vou andando sem ver
O que tenho de mais importante
Se aquela menina,
Será a felicidade constante
Eu só sou um louco
Tanto quanto insignificante
Mas não prefiro ser
Um tolo em meio há tantos
Sobre o que é o amor
Não há como saber
Ele pode ser a estrela que brilha
Mas amanha pode ser a vela
Que se apaga
O amor poderá ser a porta
Para a felicidade, pode ser o caminho
Para a desilusão
Mas prefiro acreditar que só é mais um
Sentimento em meio há tantos.
Posso acreditar que eu
Sou um sol que nasce,
Sou um sol que se esconde,
Sou a lua que aparece
E perco o meu tempo com as nuvens
Brincando de pic-esconde
Mas prefiro acreditar
Que essa menina é uma estrela
Que hoje ela me ama
E amanha ela foge
Prefiro acreditar
Que o tempo não passará
O amor chegará, e o vento
O levará de volta de onde veio
Mas prefiro dizer,
Que sempre fui um apaixonante
Dos olhos marcantes dessa menina
Sem saber que existem tantos
Andei por um universo, fiz tudo
Cansei daqui, mas não parti
Prefiro dizer que fui um errante,
Que andei por um só universo em meio há tantos
Prefiro ser um maluco amando
Do que ser um solitário chorando
Eu quero dizer que a vida
Nunca foi tão bela
E a felicidade nunca tão perto
Que a menina sempre esteve aqui
Não a via, sempre estava com a lua
Brincando de pic-esconde
E eu sempre à sua procura
Mas ela escondia-se muito bem
Posso acreditar que ainda existem,
Existem pessoas que possam
Fazer-te sentir o melhor
Em meio há tantos.
E que o amor só não é melhor,
Porque tolos,
Existem tantos.