BARRA LIMPA


Em meio às tormentas existenciais com a
Limpa segue com amor que é translúcido, cristal.
É sonho de consumo aos amantes de verdade.
Ele quer você quer liquidificando amor e sexo.

Não união em curso publicitário, mas na mesa
Na cama, em lugares da fazenda tão calmos,
Com cheiro de tudo, todos os  frutos absorvidos.
Não o fruto do pomar, mas o proibido como
Diz uma canção guarado na camisola do dia...
Chama atrevidamente meu macho, meu dengo...

Seu e meu tudo, nas artimanhas da saliência,
Redistribuída fartamente em vícios carnais,
Saudáveis normais chamego de amantes vivos.
Melhor assim que, múmias paralíticas inertes.
Comilança dos diversos e deliciosos lá na fazenda.

Nessa barra limpinha que temos a qualquer hora,
Nos instrumentos dedilhando amor sem fronteiras,
Segue a menina pobre de coisas banais, mas rica
De um cabedal amoroso que só em silêncio se sabe.



 
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 09/12/2014
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