Estéril

E na tua ausência

...nada havia (.?)

Tão pouco as estrelas

que a minh’alma

em estado pueril roubava

Uma a uma

para enfeitar o teu céu

E o corpo?

O corpo que ardia

sob o sol do teu verão?

Ah!!! O meu corpo!!

Havia em mim, sim

um silêncio amorfo

Havia um vazio reticente

Os pensamentos

que não queria pensar

Nestas horas frias

ouvia-se apenas as batidas

do coração em desalinho

Mas havia também a gardênia

Viçosa, florescida

Sempre fortalecida a te esperar

E a zelar por mim e pela minha tristeza

Quando tu adoeceste Amor

Eu também adoeci

E na tua ausência não havia

palavra alguma, que me fecunda-se

Kellen Cristine
Enviado por Kellen Cristine em 08/12/2014
Reeditado em 10/12/2014
Código do texto: T5063185
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