Estéril
E na tua ausência
...nada havia (.?)
Tão pouco as estrelas
que a minh’alma
em estado pueril roubava
Uma a uma
para enfeitar o teu céu
E o corpo?
O corpo que ardia
sob o sol do teu verão?
Ah!!! O meu corpo!!
Havia em mim, sim
um silêncio amorfo
Havia um vazio reticente
Os pensamentos
que não queria pensar
Nestas horas frias
ouvia-se apenas as batidas
do coração em desalinho
Mas havia também a gardênia
Viçosa, florescida
Sempre fortalecida a te esperar
E a zelar por mim e pela minha tristeza
Quando tu adoeceste Amor
Eu também adoeci
E na tua ausência não havia
palavra alguma, que me fecunda-se