O AMOR A TUDO RESISTE

Tudo é bobagem.

Nada consta nos arquivos

Os arquivos são mortos

Como querem os que manipulam.

A solidão é deveras gritante

A tristeza não é coisa que valha a pena

A pena que se tem de tudo

É a mesma que não vale nada;

Dependendo do momento que se vive.

O instante é conturbado demais

Parece que tudo está de pernas para o ar

A solidão sempre tira a paz

E dá um quase embargo na maneira de amar.

O amor ainda é de ranger os dentes

O momento que o camufla um pouco

Têm-se as picadas das serpentes

Mas ele a tudo resiste.

Aires José Pereira é mineiro de Salinas, poeta por gosto e por pirraça que acredita nas palavras transformadoras de homens e de espaços. Possui 12 livros editados e vários artigos publicados em eventos científicos e Revistas de Geografia. É licenciado e Especializado em Geografia pela UFMT, Mestre em Planejamento Urbano pela FAU-UnB, Doutor em Geografia Urbana pela UFU. É Prof. Adjunto A do colegiado de Geografia do Campus Universitário de Araguaína - UFT; Membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense; Pesquisador do NURBA e coautor do Hino Oficial de Rondonópolis - MT.

Aires José Pereira
Enviado por Aires José Pereira em 06/12/2014
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