Ao Gosto do Licor
A fruta mordida,
Veios à lua nova
Aquela que não se vê,
Sentimos... Mistérios...
Licor de cacau,
Lábios de morango,
E os tecidos esvoaçando
Pelo estreito de pétalas,
D´onde a balada dá o tom
Da escrita infinda, erudita.
Há uma brisa de jasmim
Adentrando,
Pondo as velas para dançar,
As sombras para amar
E o silêncio para escutar,
O som dos olhares.
Um preito
Inventado pelo ais
Voejando dos beijos
Atuando longe do segredo,
Perto do peito,
Dentre os seios,
Pranto d’alma.
04/12/2014
Porto Alegre - RS