EFEMERIDADE...
Não! Eu não desejo perder esse
modo optativo de escrever meus
textos sejam eles expressos contendo
motivos aflitivos ou de felicidade.
Bem não posso fugir a regra afinal consta
de meu curriculum alguns ventos
contrários, tão nocentes que
os interpretei como golpes rasteiros...
Com a ajuda do tempo consegui desvencilhar
as mãos das algemas, abrir as grades que me
enclausuravam e deixar de lado
o vinho que me envenenava...
Então essa coisa de parar com tudo
pode ser entendida como efêmera
considerando todos os efeitos da
malignidade que fizeram comigo...
Sim! É isso que desponta em mim,
é isso que desperta em meu íntimo,
viver, sorrir para a vida e dizer
para todos e ao mundo que eu venci...