LAGRIMAS DE UMA SAUDADE.

Tento entender qual o momento que em você há um vazio de aspiração, mesmo que haja um mundo referto de convicção, e ter os teus olhos e os teus braços sempre perto de mim a me amparar, para que eu faça parte de você só em me dirigir ao teu olhar. E até me faço oponente ao tempo passado, tendo o cuidado de cuidar do tempo presente, me arresto aos teus sonhos em consonante corrente, dos sons prenhes a nascente.

E o que tenho a te dizer, se nesse nascer com o teu encanto em sintonia, me faça ficar estreitando a noite com o dia, quando te prenuncio ao te descrever, quando o faço na quietude do anoitecer, para te fazer em poesia, em obras e versos de sabedoria. E na colheita das lagrimas de saudade, aonde se afincam raízes da eternidade, essa verdade escrita pelo coração, com uma ação germinada em alento, pelo vento da evolução.

E sempre a procura do teu afago, uma busca do teu carinho, esse involucro perfeito, um acúleo ou um espinho, esse preceito, com teu jeito de Amar, em escala ascendente, somente no mistério do teu descrever, ou de como te retratar. E tomado de imenso Amor com raios de brandura, e alimentado pela tua doçura, me aninho no teu regaço, esse espaço aonde me refaço, com a ternura do teu abraço.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 03/12/2014
Reeditado em 02/08/2017
Código do texto: T5057650
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