AMOR
Tu vens daquele horizonte
De tantas noites perto dos montes,
Sinto sua ausência
Súplica, paixão, e benevolência
Num acorde de reflexões,
distante do seu olhar
Tão par...
Alude luzes das incertezas
Percorre no silêncio árduo
Entre tua e minha natureza.
Somos o que tantos querem ser
No misto de solidão e prazer,
No quarto climático sinto a tua
Voz, ecoando profundo
Essência da contradição
Ondas do coração.
Seria o amor em questão,
Não importa que sejamos nessa
Partitura, a tinta seca derramada
Pelo balde, abstrato desenho
daquele tropeço,
O nankim dentro da pena
escreve na rocha dura
O amor que é meu e seu
Bole, burla, tão forte
quase que o vento não segura.
Quanto mais passa o tempo
Mais forte somos na fase madura,
Da árvore que deu frutos
E da terra que nossas raízes
São fundas...AMOR!