Tu És o Próprio Amor
Em busca do Santo Gral onde nasceu o Amor,
Busca incessante em que me envolvi com afinco,
Não sabia que era a Ti que eu devia procurar,
Minha preciosa catarse em diadema de marfim.
Tu que és a encarnação do próprio Amor,
Deste-lhe o teu cunho particular ao sorrir,
E as trevas sombrias levantaram-se logo,
Dera-se o triunfo do Amor sobre a vil dor.
A meiguice instalada nos teus olhos,
Encheu de ternura todos os demais,
Ficaram cativos à tua breve passagem,
Enlouquecidos por tanta benevolência.
Do teu regaço soltaste belas rosas vermelhas,
Perfumaste de alento a quem jamais amou,
Com saudações de boas vindas carinhosas,
Aos nossos corações agora complacentes.
Amor tão estimado por quem quer cuidar,
Morrer desgostoso por quem de nós parte,
Amores desconhecidos e desencontrados,
Beijai-vos uma só vez mais tão inocentes.