Coração moleque

Abusei do verbo provar

Sem querer conjugar no entanto o sentir

Pura traquinagem de um coração moleque

Sabor maroto da irremediável paixão.

Seja lá como for

É um misto de amor e dor

Fogo que arde e penetra

Na alma quieta agora irrepleta.

Ora és pacata ausência

Outras olhar que faz meu talento despido...

É visão, talvez carência

Do calor dos lábios teus no meu corpo esculpido!

Sou pacata borboleta do vôo livre ao imaginário

Loba da noite atrás do luar que me remete a ti

Onça dos olhos negros a espreita do melhor adversário

Sou turbilhão-calmaria dos ventos que antevi.

GiselyPo
Enviado por GiselyPo em 30/11/2014
Reeditado em 30/11/2014
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