Minha menina!
O que fazes a essa distância quando se ausentas de mim?
Percebi o grito da coruja noturna,
Pensei que você ainda sentisse a minha falta,
Mas acho que me enganei ao te esperar aqui...
O som da sonata ainda nos envolve de alguma forma,
Os meus olhos intactos insistem continuar a se enganar,
O absinto fez efeito, já invadiu as minhas veias,
Agora você já tem um motivo, um novo álibi, podes voltar!
Mesmo que seja por um pequeno e curto instante,
Venha até mim, venha despreocupada,
Sem medo daquilo do que eu possa provar,
Dê-me um último suspiro,
Dê-me uma última gota do seu corpo,
A passagem até paraíso,
Mas venha sem medo daquilo do que eu possa-me lembrar...
As trevas sempre irão está presentes, aqui ao meu lado,
Ou até mesmo quando voltares a correr por este campo esverdeado.
A nossa sina seguirá todos os desejos ocultos,
Planos sombrios das trevas da perdição,
Até o paraíso nos permitir nova unção...