Estória de amor
Contemplando o firmamento
Vem a minha mente imagens do desalento
O passado sempre vem à tona
Tudo por desejar minha madona
Pobre coração que ama sem motivos
Não questiona o poder dos desatinos
Muitas barreiras eu tentei impor
Mas ele insiste apesar da dor
Quantas paixões me acediam
Mesmo com tamanha graça
No fim tornava-se uma farsa
E eu, na mesmice de pirraça
Tento entender o que me leva a tal situação
Percebo não ter lógica entender um coração
De tão louco tento definir o que sinto
Mas diante do desafio, acabo em um vinho tinto
Narrando o que parece ser um dilema
Mesmo assim esta dor é meu lema
Poucos entendem este dissabor
Mas muitos contemplam deste mesmo amor