Lareira .

Na brasa do teu peito , queima-me profundamente

sobre o frio da noite expensa , cintilantes orvalhos

caem ao meu corpo , adentrando minha vida ao teu

fogo que consome , sem medo de errares os caminhos .

Por tua pele eu queimo o fogo das paixões ...

Adocicados teus beijos descendo entre todo

meu corpo , ao calor da lareira , que esfria de

vergonha por tuas mãos chamejantes à mim .

Arrepias meu corpo provocados por tua boca ardente ,

traga-me a paz , transpiro calor por teu amor vibrante .

Enlouquecidos ao chão , cubra a triste lareira sentida .

Reluzente sonho perfumado entre nossas peles sentidas ,

vigoram sensações deslanchando os mais belos prazeres .

Assombro aos meus ouvidos tu dizes florescendo chamas .

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 25/11/2014
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