*CANTO DE AMOR*
Amar demais assim é um tormento
Sôfrega o coração em doses mil
Quisera amar assim sem argumentos
Pra vida se ofertar mais varonil
Amo-te assim mesmo em doses lentas
Saboreando amor que tanto tens pra dar
E nossos versos se entrelaçam em harmonia
Rolando na imaginação em alto mar
Bebendo este licor ao pé do cais
Nas ondas balançando ao som do vento
Os sonhos se misturam compunjentes
Sem regras, que na vida é só tormento
A liberdade mostra um claro dia
Distante de uma agônica altivez.
Mil vezes um vibrar em harmonia
Do que viver cativo, como vês.
Um pássaro recende a poesia
Nos vôos que encetar num belo céu;
Se canta; na gaiola, é de tristeza;
Sem asas; nem abelhas, nem o mel.
Embora toda dor tenha beleza;
Traz-nos uma agonia em carrossel.
Da dor que gera dor; o que pensar?
Amor se reproduz em esperança,
Que resta-nos senão por isso amar,
Teus versos, nos meus versos, contradança...
SOGUEIRA
Marcos Loures
Amar demais assim é um tormento
Sôfrega o coração em doses mil
Quisera amar assim sem argumentos
Pra vida se ofertar mais varonil
Amo-te assim mesmo em doses lentas
Saboreando amor que tanto tens pra dar
E nossos versos se entrelaçam em harmonia
Rolando na imaginação em alto mar
Bebendo este licor ao pé do cais
Nas ondas balançando ao som do vento
Os sonhos se misturam compunjentes
Sem regras, que na vida é só tormento
A liberdade mostra um claro dia
Distante de uma agônica altivez.
Mil vezes um vibrar em harmonia
Do que viver cativo, como vês.
Um pássaro recende a poesia
Nos vôos que encetar num belo céu;
Se canta; na gaiola, é de tristeza;
Sem asas; nem abelhas, nem o mel.
Embora toda dor tenha beleza;
Traz-nos uma agonia em carrossel.
Da dor que gera dor; o que pensar?
Amor se reproduz em esperança,
Que resta-nos senão por isso amar,
Teus versos, nos meus versos, contradança...
SOGUEIRA
Marcos Loures