Sabe, amor...
As borboletas azuis, são sempre azuis,
e quando voam, confundem-se com o azul do céu...
Os girassóis amarelos, são sempre amarelos,
e (per)seguindo a luz do sol,
não se sabe qual é o mais iluminado.
As rosas vermelhas sempre tingem de vermelho as paixões,
e não se sabe que é mais belo,
se a rosa ou os corações quando amam...
Na leveza das ululantes borboletas azuis
Meu pensamento visita seu sono
e lhe pousa na alma,
quando a saudade se movimenta dentro de meu ser.
Na intensidade do sol,
meu corpo se aquece e o coração palpita
na intenção de seu amor em mim...
eliminando o frio da solidão que me traz a ausência de você...
Como a rosa que desabrocha ao desejo do colibri,
responde minha alma em mim ao sibilar do seu querer...
Rubra-me com a força do amor e da paixão
no exalar dessa espera.
E eu sou, obedecendo a intenção de nossa verdade,
Sou sua eterna primavera.
Minha natureza lhe clama
e no escuro de meu quarto,
no silêncio de minha cama
todo meu ser lhe quer
E minha alma lhe chama...
E no decorrer das eras, no passar de muitos sóis
de outros que não sejam nós
Espera pelo (re)encontro...