AO MEU VELHO: AO MEU PAI JORGE...

Se entre nós, ele estivesse,
e, lá se iam 108 anos...
Meu pai, meu velho,
meu querido, Jorge...

Que trazia o amor no próprio alforje
do seu inesgotável coração.
Com ele aprendi cada lição!...
Que aquele seu amor inda é o alimento

que saciava nossa fome a cada momento.
E nos dizia o que é ser homem...
Não pra ser machista ou machão,
mas, pra ser pleno na concepção,

de cada evento que tivéssemos
que decidir com a razão ou a emoção.
Meu pai, hoje no seu aniversário,
05 de março, relembro as canções de sua vida:

E nos seus itinerários...
Quanta melodia e poesia vividas...
Tantas passagens e travessias
Que me pus a inspirar-me na sua tamanha sabedoria...

Pra tão bem prosseguir a me aventurar.
(“Luminosa manhã... Por que tanta luz?...
Dá-me um pouco de céu...
Mas, não tanto azul!...”)

Ser pai é uma dádiva,
que nos cativa a uma vida ávida...

Pelo amor do seu amor: Dedicação e fervor!
Ser filho é seguir num trilho
Sem desviar-se do reto caminho,
Decerto, relembrando do Pai, todo o carinho,

recebido para ser “pós-cedido”
aos seus filhos!...
E aos netos de Jorge, que a depender de nós,
mais que antes para que depois,
faça-se rico, mas não, exatamente de ouro,

posto quê, a nós já seja um tesouro
que herdamos do carinho seu e, na educação,
que nos deu e no caminho...
Que a partir de si, Deus nos deu...
No Pai que a nós concedeu...

Basta isso pra ser tudo!
Um punhado de coisa pouca
a se fazer um enorme conteúdo!
Que a nós determina uma sadia coisa louca...
Antonio Fernando Peltier
Enviado por Antonio Fernando Peltier em 22/11/2014
Reeditado em 22/11/2014
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