Verbos da Ribalta
Languidos pífaros,
Plenitude...
É a hora do crepúsculo,
Do cerne se expor
Aos sons, às cores
Da noite vindo.
D’Alma tatuada
O versículo em lá,
O verso latente,
O cortinado
Inventado um balé
Pela noite, já, bem vinda.
Em cada olhar
Uma fábula,
Duas lágrimas,
A utopia
Do mar vermelho,
Vento lunar.
Noite de milongas,
Poder ser que hoje
Me faça poeta.
20/11/2014
Porto Alegre - RS