Saudade Profanada .
Frescor da lentura ao caliente orvalho negro deste lençol .
Bruma ao teu espírito envolvente na primazia dos teus lábios
ardentes como a neve cintilante , pontilhando todo meu sonho .
Sentido ar dos meus pulmões , que expiram meus sonhos à ti .
Saudade profanada por minhas ilusões carentes ...
Venho andando ... venho caminhando ... como eu venho ?
Perfurantes rajares de minh'alma ... Progresso para ti !
Condenado aos pilares dos meus sonhos ... Quais sonhos ?
Perdido pelas águas que correm ao teu corpo adormecido em
minha aura febril , vento de agonia , sozinho ficarei , estou aqui !
Carente raiar profanando saudade ! Andando ou Caminhando ?
Saudade profanada por minhas ilusões carentes ! ! !
Versos contundente , do raiar da romã que minam meus dias ,
com as certezas de estar preso ... Ao teu regresso para mim !