Que pena! Meu amor não me ama
Conheci o amor muito de perto
era o desejado, corria a tempo nos sonhos
aproveitei, amei, amei... Ainda amo.
Nos seus beijos senti a chegada do amor
não tive medo de ter a cabeça envolvida
doce, sonhando, vivendo a alegria do momento
e, com os sonhos, devotados, á limpeza do coração.
Enrubescido, os olhos de amor
a alma sortuda batera palmas
encantada, desenvolvida, atrevida
contente rogava a Deus por essa paixão.
Cantei, chorei pelos cantos
sonhos vencidos, atrasados
desprovidos de encantos, dissolutos.
Sem um pingo de esperteza
o coração enternecido se curvara
sem saber onde encontrar o amor perdido.
Que pena! Meu amor não me ama.
Ah, como lembro, da primeira noite
a batida do mar em frente excitava os corpos
bela, sensual, cheia de vida, abusada
enfeitada por esmero sonho afrodisíaco
se jogava, meus braços, ansiosos, agradeciam.
Nunca mais a vi, só a saudade plantada
transitada na cabeça, enrolada nos pensamentos
faz as lembranças continuarem afixa na mente.
Uma pena, o amor ser impreciso
paralelo... bater forte num coração
do outro lado, um brinquedo baldado.
Não há caminho para o amor ser nulificado
enquanto não desgrudar do sofrido coração
a cabeça, se torna ineficaz, esquecê-lo, infactível.