Que pena! Meu amor não me ama

Conheci o amor muito de perto

era o desejado, corria a tempo nos sonhos

aproveitei, amei, amei... Ainda amo.

Nos seus beijos senti a chegada do amor

não tive medo de ter a cabeça envolvida

doce, sonhando, vivendo a alegria do momento

e, com os sonhos, devotados, á limpeza do coração.

Enrubescido, os olhos de amor

a alma sortuda batera palmas

encantada, desenvolvida, atrevida

contente rogava a Deus por essa paixão.

Cantei, chorei pelos cantos

sonhos vencidos, atrasados

desprovidos de encantos, dissolutos.

Sem um pingo de esperteza

o coração enternecido se curvara

sem saber onde encontrar o amor perdido.

Que pena! Meu amor não me ama.

Ah, como lembro, da primeira noite

a batida do mar em frente excitava os corpos

bela, sensual, cheia de vida, abusada

enfeitada por esmero sonho afrodisíaco

se jogava, meus braços, ansiosos, agradeciam.

Nunca mais a vi, só a saudade plantada

transitada na cabeça, enrolada nos pensamentos

faz as lembranças continuarem afixa na mente.

Uma pena, o amor ser impreciso

paralelo... bater forte num coração

do outro lado, um brinquedo baldado.

Não há caminho para o amor ser nulificado

enquanto não desgrudar do sofrido coração

a cabeça, se torna ineficaz, esquecê-lo, infactível.

Cromeu
Enviado por Cromeu em 18/11/2014
Código do texto: T5039930
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