UM OLHAR COM AMOR.

Continuamos mudos em um mundo que não desperta, esse importante alerta, nesse espaçamento profundo feito com uma frase encoberta, pela luz cada vez em vela, que se esvoaça pela janela, como em uma tela em aquarela, esse que é o único lugar que se pode sonhar, um olhar com Amor pelo sonho que se revela, e que nem podemos acordar.

Transformar em algo novo, todas as regras já escritas, é o mesmo que lapidar pedras de petalitas, com a preciosidade de uma mente quieta, e concentrar o seu estado de esteta, ou gerar condições dentro da sua própria meta, como o do efluir de um poeta. É certo fazer uma varredura nos escritos envelhecidos, e perdidos pela descoberta da realidade, de uma linguagem mais saudável, que possa conferir um significado mais irrefutável.

E ao fazer essa faxina geral, é natural encontrarmos pedaços da nossa vivencia, preservados na essência, nesse espaço delimitado com marcas de convivência experimental. E ao reticenciar as tuas palavras no compasso das ideias em repouso, é como o pouso de um corpo despido, contido pelo amplexo do vento, em um movimento cordial, quebrado apenas pelo silencio de um pensamento.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 18/11/2014
Reeditado em 12/07/2018
Código do texto: T5039514
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