Profundo Instante .

Azuis como chamas aos olhos carentes aos prantos ...

Gotejam vibrantes ao silêncio contido sobre nossos lábios .

Âmago penetrante de outrora , selante vidas aos calores .

Vento da primavera neutra , desconfiada do inverno ? ? ?

Adentro minhas mãos ao teu corpo envolvente e cálido !

Sufoco teu calor em minhas transpirações febris ...

Deitados nus condizente aos delizes flamejantes

rubricos do momento , conhecendo todos os prazeres .

Chamas rasantes perfurando os corpos perante as veias

que cintilam o calor profundo que nasce o brilho da paixão .

Amor ... Amor ... Não te esqueças das curvas galopantes , Ah!

Profundo instante , descaso dos nossos lábios entrelaçados

decorrendo o norte em meu corpo que deitas teus sorrisos ...

Aliviando o ar sem preocupações de nos afogarmos nele .

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 18/11/2014
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