A NOITE
Cria-se um poema
Com cheiro de alfazema
Em certa tarde de verão
Esperando que a noite caia
E ela vem vestindo saia
E um cinto de fivelão
Um par de salto alto
Troque troque no asfalto
Pernas finas e bem torneadas
No estilo primaveril
Pronunciando um inglês sutil
Vem deslizando pelas beiradas
Então ela olha pra mim e não passa
Põe a mão em meus ombros e me abraça
Faz um sutil sinal aos barnabés
Eu falo, entre madame e se instale em meu lar
Sente-se, temos muito o que conversar
E humildemente me abaixo para beijar os seus pés!
Escrito as 17:14 hrs., de 17/11/2014 por
Vainer de Ávila