AS CURVAS DO CONVEXO

Assim a coisa começa

E não há nada que impeça

Um floreio de namorico

As batatas assando nas brasas

E as luzes acesas nas casas

Sempre com muito mexirico

É, mas é assim mesmo

Com chimarrão, rapadura e torresmo

E então a coisa vai longe

Até as canções eram diferente

Ficava-se a olhar estrela cadente

Mas puxando tudo para o hoje

Eu quase caindo de sono

Hoje já sou um cão sem dono

Estudando as curvas do convexo

Podem até me criticarem

Ou de tonto me chamarem

Que eu falo tudo sem nexo!

Escrito as 22:17 hrs., de 15/11/2014 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 15/11/2014
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