AS CURVAS DO CONVEXO
Assim a coisa começa
E não há nada que impeça
Um floreio de namorico
As batatas assando nas brasas
E as luzes acesas nas casas
Sempre com muito mexirico
É, mas é assim mesmo
Com chimarrão, rapadura e torresmo
E então a coisa vai longe
Até as canções eram diferente
Ficava-se a olhar estrela cadente
Mas puxando tudo para o hoje
Eu quase caindo de sono
Hoje já sou um cão sem dono
Estudando as curvas do convexo
Podem até me criticarem
Ou de tonto me chamarem
Que eu falo tudo sem nexo!
Escrito as 22:17 hrs., de 15/11/2014 por