Me Ensinaste a Amar

Foste Tu meu Amor que me ensinaste a Amar,

Foi quando me deslumbrei pela tua beleza real,

Foi naquele dia em que te ouvi o amor cantar,

Foi naquele meu sonho onírico e tão imaterial.

Foste tu meu Amor que me fizeste cair fulminado,

Tal o meu encanto pela tua doce poesia genial,

E o fascínio de nos teus lábios o amor ser recitado,

Os teus versos gentis se espalham na brisa outonal.

Foste Tu meu eterno Amor que voou bem longe,

Para por fim me encontrar assim triste tão desprovido,

O contentamento petiz do meu coração feito monge,

Ansioso por tanto dar o amor guardado e em si perdido.

Foste apenas Tu minha adorável e graciosa menina,

Como não há outra igual nas redondezas sem dúvida,

Que me ensinaste a amar a tua beldade de czarina,

E a despertar por Ti a minha alienada paixão incontida.

Foste tu dona da minha Alma insuspeita,

Que fizeste o meu coração de novo saltar,

Pois é ela que só fala a verdade perfeita,

Quando se espanta calma ao te contemplar.

Paulo Gil
Enviado por Paulo Gil em 15/11/2014
Código do texto: T5036393
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