Me Ensinaste a Amar
Foste Tu meu Amor que me ensinaste a Amar,
Foi quando me deslumbrei pela tua beleza real,
Foi naquele dia em que te ouvi o amor cantar,
Foi naquele meu sonho onírico e tão imaterial.
Foste tu meu Amor que me fizeste cair fulminado,
Tal o meu encanto pela tua doce poesia genial,
E o fascínio de nos teus lábios o amor ser recitado,
Os teus versos gentis se espalham na brisa outonal.
Foste Tu meu eterno Amor que voou bem longe,
Para por fim me encontrar assim triste tão desprovido,
O contentamento petiz do meu coração feito monge,
Ansioso por tanto dar o amor guardado e em si perdido.
Foste apenas Tu minha adorável e graciosa menina,
Como não há outra igual nas redondezas sem dúvida,
Que me ensinaste a amar a tua beldade de czarina,
E a despertar por Ti a minha alienada paixão incontida.
Foste tu dona da minha Alma insuspeita,
Que fizeste o meu coração de novo saltar,
Pois é ela que só fala a verdade perfeita,
Quando se espanta calma ao te contemplar.