A você,
Meu terno e eterno Puetalóide,
- Que até em negação reaviva meu ser -
Dedico-lhe, em expressão de ternura,
Estes singelos versos!
VERSOS EM CONFISSÃO!
Se perguntarem de ti... Jamais negarei!
E direi de ti neste presente,
Tão real em mim,
Quanto antigamente.
E porque minha alma,
Ainda que saudosa e sonhadora,
Neste amor se apega,
Eternamente seguirás comigo!
Desde o princípio foi assim... Intenso!
Ou, talvez, mais e mais ardente,
Nos versos que nos ofertamos tão docemente,
Por isso, tudo de ti em mim,
Há de manter vivo este sentimento.
E seguirei pela vida diferente,
Nada sendo igual à este amor
Com tanto sentimento
Vez que a busca outrora incessante,
Encontrou, em fim,
Indelevelmente, a seu alento!
Cultivando-te em minha memória
- Que guarda tantos pensamentos -
Renasço todos os dias crendo que
Que nossa história nunca, jamais,
Sucumbiria a sepultar-se
Pela agonia da espera!
Se perguntarem de ti responderei:
Porque ele ainda versa,
Minha alma vive, sonha e suspira
Enquanto espera!
Liliane Prado
- Exercício Poético -