INQUILINA

No começo ela invadia

Chegava sem avisar

Arrumava a cama, dormia

Conjugava o verbo amar!

No início eu cobrava

Ela se encolhia, pagava

Vivia ali escondida

Depois eu deixei morar!

Ela arrumou a casa

Decorou com maestria

Ramalhetes de carinho

Ternura em tudo o que havia!

Hoje ela mora comigo

Nunca mais vai se mudar

Silenciosa me acompanha

Quem mandou me apaixonar?

Tão linda, tão delicada

Essa minha inquilina!

Vivemos em simbiose

Na mais pura sintonia!

Para quem ainda não sabe...

O nome dela é POESIA!