NO NOSSO LEITO DE AMOR.

É como uma fase de impregnação, onde o agente aditador é o coração, essa diluição de frases em fases de resplendor, como projeção a fluir em um plano confortador, como indicador que remata esse conceito, quando te agasalho em meu peito, no nosso leito de Amor. Vejo em minhas mãos e na janela dos meus olhos que estão a espargir, quantas vezes morri afeito ao te ver partir.

Garimpei no teu veio fecundo em reprodução, alumbrando o teu reflexo que é toda a minha inspiração, e no desfolho das mágoas, em aguas claras da resignação, arrefecendo o calor da solidão, ou em cantos pelo encanto da celebração, e que se soltem das amarras da tua proteção.

Como te derraigar do meu corpo e mente, se te vigilo entre o céu e o chão, e te fundo de grão em grão, onde só é possível na antologia, dividir um coração. Reconheço que em ti há um jardim de fragilidade, uma necessidade de abstração, a fim de plasmar uma paisagem toda colorida, pela necessidade de te chamar, minha querida.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 15/11/2014
Reeditado em 29/09/2017
Código do texto: T5035933
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