Boemia:

Sou eterna amante
Da noite e da Lua brilhante
Se amo o perigo
Vivo no proibido
Ver a Lua nascer no leste
Depois, cravar-se no oeste
Ver o Sol nascer, dormir
Acordar ao morrer, sorrir
Preparar-me para uma nova jornada
Na vadia madrugada
Degustar das bebidas sem fim
Saborear as estrelas, enfim
Sou eterna amante
Das aventuras errantes
Viver um proibido amor
Saber que à noite, é andor
Se pudesse eu viveria
Eternamente em boemia.

Léa Ferro
1996, Juquehy.
Léa Ferro
Enviado por Léa Ferro em 14/11/2014
Reeditado em 14/11/2014
Código do texto: T5035211
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