A Brisa do Leblon

Quem dera, a chuva que lava o mundo
regasse essa nova esperança
e apagasse a mágoa
que sobreviveu ao
último porre.

Quem dera se dessa insônia
vingasse um poema;
quem dera se dessa caneta
nascesse um verso à paixão renovada
e toda espera fosse terminada.

Quem dera,
fresca brisa do Atlântico,
tu me dissesse
que de novo
o amor amanhece.

 
Para uma moça especial.

 
Lettré, l´art et la Culture. Rio de Janeiro, Primavera de 2014.