Contemplação

Eu me deixo levar pela a aparência

Da atenção que não vou roubar de ti

À tua imagem tão pura eu consenti

Em trazer o meu sonho à existência

Só não sei se foi gosto ou foi carência

De alguém que me escute e muito estime

Mesmo assim, admiro ao ser sublime

Que tu és e não vou ter ao meu lado

Não mereço, porém, ser condenado

Contemplar, a meu ver, nunca foi crime

Klaus Anderschmitt
Enviado por Klaus Anderschmitt em 13/11/2014
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