Contemplação
Eu me deixo levar pela a aparência
Da atenção que não vou roubar de ti
À tua imagem tão pura eu consenti
Em trazer o meu sonho à existência
Só não sei se foi gosto ou foi carência
De alguém que me escute e muito estime
Mesmo assim, admiro ao ser sublime
Que tu és e não vou ter ao meu lado
Não mereço, porém, ser condenado
Contemplar, a meu ver, nunca foi crime