Um cara chato como eu,
Não merece ser ouvido.
Mas quando escrevo,
É como quem tira alma
Do armário...
Fala Mario insistente!
Com suas mil besteiras,
Vão pro saco.
Vás querer teimar com a vida
Mario?
Maluco do saco!
Não tens como ser imperceptível,
Neste mundo observador.
Acostumado a tentar
Endender meus pensamentos,
Dar trela ao que penso
É habituar-se a se só.
Chamada do coração!
Pode ser a poesia,
Tecnologias das palavras,alô!
Passar pela vida
Sem ver ninguém,
Sou um sério candidato
As minhas loucuras.
Mario encerra tua invocação
De ti mesmo!
Sou sempre regressivo a mim mesmo.
Eta cérebro!
Desgovernado por si mesmo!
Sou eu só,
Um homem invisível!