E de repente...
E de repente
Dei para rir do nada
A inventar palavras
A querer mais que podia
A ter coragem para novo caminho
A torturar todo o "não" que existia
A liberar os "sim" travados na boca
E de repente pareci uma louca
A correr pelas longas vias
A ver tudo o que antes não via
E até parecia insensatez
Mas era só embriaguez
Doce e pura, sem cura...
Que denominavam
Simplesmente
Amor
Perdão, Senhor!