O ECO ETERNO DA POESIA
Criarei para o meu verso um aconchego,
onde esperarei seus olhos como estrelas,
onde os raios do luar virão... sem cerimônia...
se renderem ao vê-las.
Criarei com meu poema, mil sorrisos,
enfeitados de luares... de desejos,
e no breve ressoar da ventania,
haverá o eco eterno da poesia.
E enfeitarei de noite cintilante,
o canto reservado ao velho encontro:
poema e noite, luar e verbo.
E brotarão motivos pra cantar...
onde o vento agora suave, se embrenhará nos versos...
naqueles versos... semeados do luar.
E a noite... acalentada entre os abraços,
recobrará sentidos... percorrerá espaços...
até reencontrar a mais nova madrugada...
e não mais existirão rumores tristes
nem o choro antigo inato a velha estrada,
e o verso eterno... essência da alegria,
reinará imperioso na poesia.
Sem nenhuma solidão... sem mais saudades!