Serenidade

A serenidade

Fechados os olhos sinto-te

e corro a mão pelo corpo adormecido.

Leio o teu perfil e evoco os mármores

que prendem amantes à eternidade das pedras.

Arrepio-me.

Ficarei a ver-te, com trajo de brisa e nada

até ao fim da madrugada.

Edgardo Xavier
Enviado por Edgardo Xavier em 11/11/2014
Código do texto: T5031154
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.