DIAMANTES

Noite sem lua, vazia,

nós, de amassos, no escuro.

Fome de amar tão vadia,

lhe encostei contra o muro.

Carinhos não mais inocentes,

mãos, sua blusa invadindo.

Línguas brincando indecentes,

desejos já nos possuindo.

Nada mais nos importava,

cegos, surdos, amantes.

No seu corpo eu estava,

brilhavam no céu, diamantes.

Poeta Télio
Enviado por Poeta Télio em 11/11/2014
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