SUAVIDADE

És como delicada fruta onde eu beberia

todo o licor de tua suave sumidade

Como o sereno que se inebria

nos espumantes estelares da madrugada

Despindo-lhe o dorso da negritude sob

a taça láctea e orvalhada de transparente véu...

E num doce suspiro de suavíssima eructação

derrama sob o negro e profundo lençol

Bolhas faiscantes de mirantes estrelas embriagadas

na abobadada boca do teu céu...

Jasper Carvalho
Enviado por Jasper Carvalho em 09/11/2014
Código do texto: T5028985
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.