Não importa
Não importa
Que seja a poesia de guerra ou de amor
Planto a palavra como quem cria uma vida
Como quem mexe na terra
E faz brotar a flor.
No tecer meus versos
Aprisionados ou libertos
Quero a poesia forjada
Na ternura ou na dor
Não importa
Mas que seja moldada
De arte e encanto
Para ser canção e acalanto
E te fazer dormir.
Cavo a palavra
Como a água na mina
Que molha teus olhos
Quando encontram os meus
É quando a poesia fascina
E faz maturar o pranto
Por isso planto a palavra.
Beijo a todos!