Volúpia

E depois

Depois da torrente paixão

Nos debruçamos no colchão

Rimos de nossos risos

Ainda flutuando em desvario

Olho você e vejo

Quão perfeita é a sua beleza

Tento desvendar sua receita

Mas contento-me em fechar o olhar

E deixar você falar... falar..

E me pego amando novamente

Sentindo suas mãos acariciando meu corpo

Suas unhas riscando minha pele

Como giz no quadro em aulas de amor

Acaricio seus cabelos

Beijos seus lábios...

Sentindo nossos corpos pulsantes,

Sinto o tempo parar por um instante

Quero

apenas

sentir

Sentir sua saliva

Sentir sua lasciva

Sentir seu corpo

Sobre o meu corpo

Sentir seu calor

Livre de qualquer pudor

Quero sentir seu encaixe

Quero que o mundo se lasque!

EU QUERO TE TER INTEIRA!!!!

À minha, à sua, à nossa maneira

Quero atear fogo

Jorrar brasa em carne viva

Rasgar nossas peles, nossas almas

Quero senti-la entorpecida

Quero fê-la ao falo

Mergulhada em carícias

Em desatinados lençóis

Da nossa cama aquecida.

...Quero fê-la ao falo... (**rsrs**)

De onde tirei isso?

Depois dessa,

Encerro esta poesia

(Marcelo Catunda 06/11/2014)