NUA E DESINIBIDA
A lua, no mar, refletida,
pedia, pra nele, eu entrar.
Moça, nova, metida,
querendo me namorar.
Nua e desinibida,
quando em seu quarto a minguar,
sonha em ser possuída,
por um poeta vulgar.
Agora me achou, não tem jeito,
me chama com o seu brilhar.
Não sei se sou o ser perfeito,
pra, dela, poder desfrutar.
Nem quero pensar, eu me entrego,
aos seus carinhos de luz.
Quero ser dela, não nego,
cintilam nossos corpos nus.