NUA E DESINIBIDA

A lua, no mar, refletida,

pedia, pra nele, eu entrar.

Moça, nova, metida,

querendo me namorar.

Nua e desinibida,

quando em seu quarto a minguar,

sonha em ser possuída,

por um poeta vulgar.

Agora me achou, não tem jeito,

me chama com o seu brilhar.

Não sei se sou o ser perfeito,

pra, dela, poder desfrutar.

Nem quero pensar, eu me entrego,

aos seus carinhos de luz.

Quero ser dela, não nego,

cintilam nossos corpos nus.

Poeta Télio
Enviado por Poeta Télio em 04/11/2014
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