DELÍRIO


Como explicar o delírio entre nós dois,
Quando na verdade amamos em silêncio.
É fartura acalentando certeza nas incertezas
Existente nos camarins que só a nós pertence.
Gentilezas como conquistando levar ao leito.

Ambiente propício ao cochicho, impune.
Momentos pertencentes aos delírios, não sósia.
Poucas falas, mas ação revela o jogo sedutor.
Criatura inventa o que surge sem desperdício,
Na realidade, não sabe quando será a próxima vez.

O Natal está na porta será data do nascimento
Do Jesus menino para criançada e todos os demais.
Outra data festiva só para dois vem chegando.
Amigos amantes saciando gosto sabor maçã.

Somente delírio depositado na confiança, amor.
Essa particularidade só existe entre dois seres.
O que ama e o que engana, pois continua a
Generalização ficando na dúvida existencial.
É dia de festa, cantinho escondido, rosas
Vermelhas, coração frenético bater forte.

Nada na festa do AP como fala a melodia.
Fantasias colorindo sem descolorir, fogo
Na brasa ardente como nas vezes anteriores.
Merece um banquete nesse dia ilusório.
Sonhos nada mais que sonhos, fortes emoções.

Amanhecer do dia varando noite a fora.
Na certeza de valer a pena ser último a existir.
Casa independe sem justificação nenhuma.
Delírios de ontem, agora, mais uma vez.

Na mente surge a pergunta sem resposta:
Será verdade esse xodó? Não se sabe, mas acredita.
Ao som de um toque musical que não se dança.
Escuta-se como excitação na hora vale tudo.



 
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 02/11/2014
Reeditado em 03/11/2014
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