ADOLESCÊNCIA
Me vem amargar lembranças.
Erro que não mais irei me permitir.
Estou aqui sem respostas...
Por que fui tão sem razão?
Esta ira que te passei,
Fora a fúria de minha insensatez.
Desculpa... Não te devo pedir,
Mas que tal perdão?
Tão especial e eu tão carrasco, cruel.
Mas estou aqui para vivenciar minha empatia.
Que louco mundo!
Não faço parte dele, ou eu sou
o próprio mundo.
Será que nada aprendi?
Eu, que ate então lhe ensinava o
Certo do erro, estou aqui...
Sem saída, no mesmo acaso de julgar me.
Juro, palavras não irão consertar
Esta minha violência.
Mas sim, o amor sempre te dei, é forte, não comum.
Sei da flor que perfuma teu sorriso
E a paz do som de tua voz.
Teu olhar foca o sentido da extremidade oculta.
Faz do andar, o bailar flutuante de luz em relevo.
O vermelho sol, traga e consome a expiração
o ar tridimensional das cordilheiras.
Me põem no reduto das noturnas
Da explosão do seu ego.