ADOLESCÊNCIA

Me vem amargar lembranças.

Erro que não mais irei me permitir.

Estou aqui sem respostas...

Por que fui tão sem razão?

Esta ira que te passei,

Fora a fúria de minha insensatez.

Desculpa... Não te devo pedir,

Mas que tal perdão?

Tão especial e eu tão carrasco, cruel.

Mas estou aqui para vivenciar minha empatia.

Que louco mundo!

Não faço parte dele, ou eu sou

o próprio mundo.

Será que nada aprendi?

Eu, que ate então lhe ensinava o

Certo do erro, estou aqui...

Sem saída, no mesmo acaso de julgar me.

Juro, palavras não irão consertar

Esta minha violência.

Mas sim, o amor sempre te dei, é forte, não comum.

Sei da flor que perfuma teu sorriso

E a paz do som de tua voz.

Teu olhar foca o sentido da extremidade oculta.

Faz do andar, o bailar flutuante de luz em relevo.

O vermelho sol, traga e consome a expiração

o ar tridimensional das cordilheiras.

Me põem no reduto das noturnas

Da explosão do seu ego.

AJ Santini
Enviado por AJ Santini em 02/11/2014
Reeditado em 02/11/2014
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