Crêperie et Poésie

Acróstico volátil

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A. água, água-fresca, água pura - ARTE - água-benta, água-pé

M. mão, meio, mão-de-fátima – ínsula – coração, medo, e mito

O. órgão, órfão, órbita, orgulho – ordenado (minguado, minguado)

R. rigor – ruína – rodízio – frontispício – fortuna, e rio

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A. antiguidade – amigo – AMOR – amante

R. rua – riso, rito – rilhafoles

T. tirania – tira-teimas – tiradentes

E. erosão – erecção – e – emancipação. ETERNIDADE.

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Na tua companhia,

Nem senti o dia

que morria

e assim noiteceu.

Suavemente, a tarde

adormeceu

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...e quando regresso a casa

não encontro a brasa

que me abrasa

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Kadê? Porquê? Fugiu?

Não

Ela (a brasa) é como a água do rio

Corre, dança, flutua

– bola de sabão, estoira no ar

E quando volta a poisar,

Volta carente, despida, e nua

Pronta a voar, pronta a ser tua

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© Myriam Jubilot de Carvalho

Paris, refeitório do Museu de Arte Moderna

s/d

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Myriam Jubilot de Carvalho
Enviado por Myriam Jubilot de Carvalho em 02/11/2014
Reeditado em 06/11/2014
Código do texto: T5020278
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