PRETEXTO


Inúmeros dissimulando para um lado diferente,
Como se fosse desigualdade em situação, abusando
Tremendamente desconfortável, crise no diálogo.
Tanta maravilha para apreciar não importa fatura.
Sente-se um imaginário incômodo como desestimulado.
Jorra emoção de desamor se é sensível ao amor.

Sem medir consequências faz de conta na
Hora de o sangue quente fervilhar, se purifica.
Embora os sentimentos sempre vazios desde o
Conhecimento como dizia, um pé na frente, outro
Atrás, pelo valor do colorido assumir caso.

Confiança demais em tudo participando sugestão.
Pretexto exorbitante como na cadência do samba.
Meramente metamorfose saindo em direção ao voo.
Encantado do clássico nobre de sentimentos saudáveis.
Acaba-se com pretexto como se nada fosse ferido.

Quanto engano, absurdo na ousadia desconcertante.
Mostra-se quadrado, engano, pois disso nada tem.
Muitos dizem que, o homem é fruto do meio vivido.
Concorda-se em certas sociedades não frequentes.
Cultura em tudo, pois a inteligência secular compensa.
Perigoso nas aceitações entre seres diversos, solidários.

Como se fosse um mestre no amor vai por aí desatinado,
Corações esquecem a importância dos valores, absurdo.
Diz o velho ditado que, amar sem ser amado inaceitável.
É peregrino nas aventuras de ontem continuando hoje.

Quem ama? Difícil demais, só amante nada mais.
Sendo amante existe a central pioneira em vanguarda.
É pretexto sem jeito para contínuo aprendizado.
Nem os de cima escutam desinteressados ao que há.
Pede-se compaixão, misericórdia, piedade ao ser.

Ser existente que, somente tem amor pra dar.
Suficiente nos ataques atormenta por se enganar.
Pensa-se caso sério jamais já fez essa loucura
Impensada servindo de exemplo para outros.
Ao tomar tal liberdade consciente de nunca
Haverá pretexto sem lesar se é que ama.


 
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 01/11/2014
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